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Disney pressionada para lançar estreias no Disney+

Depois de Artemis Fowl e Mulan, o animação Soul da Pixar será a próxima grande estreia que a Disney redirecionou das salas de cinema para o Disney+, o serviço de streaming que já está disponível em alguns países e chegará no dia 17 de Novembro ao Brasil.

Os efeitos da pandemia causado pelo novo Coronavírus, ainda são muito sentido em toda indústria do cinema e enquanto predomina a incerteza em torno da reabertura das salas de cinema em diversos países, apresentar estreias nos serviços digitais parece ser a melhor alternativa.

Em Setembro, a Disney anunciou o segundo adiamento para o filme da Viúva Negra que estreará em Maio de 2021, um ano depois da data original, mas os investidores acreditam que está na hora da companhia ser mais arrojada e aproveitar ao máximo o potencial do Disney+.

“Segundo sei, os executivos da velha guarda não querem arriscar com os principais filmes, é por isso que anunciaram o adiamento de Viúva Negra e outros filmes para 2021,” disse Dan Loeb, investidor da Disney.

“Penso que não estão dando valor ao tigre que apanharam pela cauda, o que quer dizer o valor que podem alcançar ao transitar para o modelo de inscrição, que tem sido adotado por todos, desde a Microsoft até a Amazon. É um crescimento gradual. O que a Netflix tem é um enorme número de inscritos que lhe permite investir numa quantidade enorme de conteúdo e amortizá-lo para obter mais assinantes.”

Loeb diz que a Disney precisa chegar a esse patamar o mais rápido possível e que se não aumentar consideravelmente o número de inscritos, estará sempre em desvantagem em relação a Netflix.

Adiar filmes como Viúva Negra e consecutivamente o calendário da Marvel Studios poderá ser uma forma de apoiar as salas de cinema, mas não há como negar que o Disney+ enverga um potencial único enquanto vivemos em pandemia.

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