Inteligência Artificial, IoT e HoloLens podem reduzir o tempo de inatividade do elevador em até 50%

sando inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT) da plataforma de nuvem Microsoft Azure, a Thyssenkrupp lançou o MAX, solução que pode reduzir pela metade o tempo atual que os elevadores ficam inativos, aumentando significativamente a disponibilidade dos equipamentos e a eficiência de transporte nos grandes centros urbanos, como por exemplo,  São Paulo.

De acordo com a empresa, o Brasil experimentará uma grande mudança na mobilidade urbana com a chegada do MAX, primeira solução de manutenção preditiva para elevadores do mundo, que foi lançado no Brasil neste semana.

O serviço também amplia as alternativas e a comunicação com os técnicos de manutenção, a partir do uso do HoloLens, dispositivo de realidade mista da Microsoft.

Atualmente, 50 unidades piloto já estão equipadas com MAX no Brasil, atuando de forma preditiva. Os dados enviados para a nuvem da Microsoft são analisados a partir de um algoritmo exclusivo, que por sua vez resulta em diagnósticos precisos capazes de prever falhas com antecedência, permitindo que os técnicos da empresa possam atuar nos equipamentos antes mesmo da ocorrência de problemas relevantes, evitando que desse modo o elevador fique fora de operação.

A Thyssenkrupp possui mais de 120 mil elevadores já conectados com o sistema nos Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Coreia do Sul. Agora expande as aplicações do MAX para o Brasil e, em breve, para os demais países da latinos. O Brasil ocupa o 6º maior mercado do mundo para o segmento de elevadores com 400 mil unidades instaladas. A fabricante tem como objetivo conectar 28 mil elevadores no Brasil com o lançamento do MAX.

Além da redução do tempo de inatividade dos elevadores, com o MAX as intervenções técnicas são também rápidas. Em alguns casos, é possível resolver um problema antes mesmo de o cliente detectar ou perceber tais falhas no seu elevador.

Entre os edifícios icônicos cujos elevadores já estão conectados à nuvem por meio do MAX, está o One World Trade Center, em Nova York, nos Estados Unidos. O prédio possui elevadores que se deslocam do térreo ao andar 102 em apenas 60 segundos, e drives regenerativos que convertem a energia produzida quando os elevadores desaceleram e que pode ser usada para reduzir significativamente o consumo de energia elétrica do edifício. Agora equipada com as tecnologias MAX e HoloLens, a torre está estabelecendo novos padrões de sustentabilidade e também de eficiência energética.

Recentemente, após disponibilizar os serviços do MAX para escadas rolantes, a fabricante firmou contratos para a instalação da tecnologia em 30 unidades no Aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, e em 137 escadas rolantes no Metrô de Valencia, na Espanha, que transporta mais de 62 milhões de passageiros/ano.

Realidade virtual e mista

Somado ao MAX, a Thyssenkrupp está incorporando constantemente em suas operações de campo o uso do HoloLens, dispositivo de realidade mista da Microsoft, que oferece um novo olhar aos técnicos de manutenção da fabricante. Combinando soluções de Internet das Coisas (IoT) com o Microsoft HoloLens, os técnicos podem otimizar o modo como se preparam e executam a manutenção.

No ambiente virtual é possível acessar o histórico do elevador, visualizar imagens em 3D das peças para facilitar a visualização e identificação do problema e consultar, por meio de uma videochamada um engenheiro da empresa que remotamente poderá auxiliá-lo com acesso às mesmas imagens que o técnico tem do local onde está executando a manutenção. O resultado é uma economia significativa de tempo e melhor atendimento experiência ao cliente.

Outras inovações

Produtos como o MULTI, – veja sobre ele aqui – primeiro elevador sem cabos do mundo que se movimenta na vertical e também na horizontal e está entre as 24 melhores invenções de 2017, segundo a revista Time. E a ACCEL, sistema exclusivo de esteiras rolantes que oferece alta capacidade de transporte contribuem de forma expressiva para o design das smart cities, que apresentam novas demandas e desafios que o setor deve enfrentar.

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