Senna: 8 fatos impressionantes retratados na série da Netflix e 2 que ficaram de fora

A série Senna, da Netflix, que estreiou hoje (29/11), é uma obra de ficção inspirada na vida do piloto brasileiro. Ela mistura diálogos e situações criadas pelos roteiristas com elementos baseados em fatos reais.

Na trama, são mostrados momentos íntimos de Ayrton Senna com sua então namorada Xuxa, brincadeiras com o amigo Galvão Bueno e a relação do piloto com amigos de infância. No entanto, muitos desses episódios são frutos da imaginação dos criadores. Um exemplo é a personagem Laura Harrison, uma jornalista britânica que nunca existiu. Ela funciona como uma representação da opinião pública internacional sobre o piloto na época.

A série também recria com bastante fidelidade muitos acontecimentos reais da vida de Ayrton Senna, baseando-se em depoimentos e registros em vídeo.

Alguns desses eventos podem parecer exagerados, mas refletem a intensidade de uma carreira e de uma vida repleta de momentos que, por vezes, parecem quase inacreditáveis.

Julia Foti como Adriane Galisteu, Gabriel Leone como Aryton Senna e Pamela Tomé como Xuxa.

Embora Senna não tenha sido o maior campeão da história da Fórmula 1 em número de títulos — conquistou três mundiais, ficando atrás de nomes como Michael Schumacher e Lewis Hamilton (sete títulos cada um) e até mesmo de Alain Prost, seu grande rival nas pistas, que venceu quatro vezes —, sua trajetória é marcada por episódios memoráveis e pela tragédia de sua morte precoce em uma corrida, o que consolidou seu status de lenda no esporte.

Três décadas após sua morte, Ayrton Senna continua figurando em listas de melhores pilotos da história da F1, muitas vezes liderando esses rankings. Ele também é citado como inspiração por gerações de pilotos, muitos dos quais nem eram nascidos quando ele ainda competia.

Confira a seguir oito momentos da vida do brasileiro retratados na série Senna que são tão extraordinários que poderiam parecer ficção — mas que, surpreendentemente, são baseados em fatos reais.

Atenção: O texto abaixo contém spoilers da série Senna, da Netflix.

1. O título mundial perdido por uma mudança de regra

Uma das principais narrativas exploradas pela série — assim como em outras biografias e no premiado documentário Senna (2010), dirigido por Asif Kapadia — é a ideia de que Ayrton Senna enfrentava um sistema desfavorável, que supostamente não queria vê-lo campeão. Esse cenário seria influenciado por fatores como um alegado favoritismo a pilotos europeus, promovido por fabricantes de carros também europeus.

A série retrata Senna como um piloto que não apenas precisava superar seus adversários nas pistas, mas também enfrentar as manobras políticas que beneficiavam seus rivais fora delas.

No primeiro episódio, é mostrado o episódio em que Senna perde o campeonato mundial de kart para o holandês Peter Koene, apesar de ambos terminarem empatados em pontos. A decisão foi marcada por controvérsias sobre o critério de desempate: Senna acreditava que o fator decisivo seria a colocação na última bateria, a qual ele havia vencido.

2. A aposentadoria precoce que quase aconteceu

A série retrata um dos desafios enfrentados por Ayrton Senna no início de sua carreira: o apoio limitado da família a seus sonhos no automobilismo.

Apesar disso, sua família concordou em financiar sua ida para a Inglaterra, onde ele disputaria o campeonato da Fórmula Ford 1600. Em 1981, aos 20 anos, Ayrton mudou-se para Norfolk acompanhado de sua esposa Lilian, com quem havia se casado recentemente.

A estreia de Senna foi marcante. Em sua primeira corrida pela equipe Van Diemen, ele terminou em quinto lugar. Apenas duas semanas depois, já conquistava sua primeira vitória. Durante a temporada, ele venceu 12 das 19 corridas e sagrou-se campeão logo em seu ano de estreia, atraindo a atenção de grandes equipes e despertando rivalidades intensas.

Um exemplo dessas rivalidades ocorreu no circuito de Mallory Park, quando o argentino Enrique Mansilla, seu companheiro de equipe na Van Diemen, colidiu com o carro de Senna, forçando-o a abandonar a pista. Mansilla justificou o incidente, acusando Senna de ter usado táticas semelhantes em corridas anteriores. O brasileiro, insatisfeito, confrontou o colega, e uma fotografia da época registra o momento em que Senna segura Mansilla pelo pescoço.

Apesar do sucesso na temporada, Senna surpreendeu a todos ao anunciar sua aposentadoria no final daquele ano. O motivo? Sua esposa Lilian estava enfrentando dificuldades para se adaptar à vida na Inglaterra, e Senna havia combinado com os pais que retornaria ao Brasil para trabalhar nos negócios da família.

3. A vitória improvisada com fita adesiva

No ano seguinte, Senna retornou à Europa determinado a perseguir seu sonho de chegar à Fórmula 1.

Em 1982, ele conquistou os campeonatos europeu e britânico da Fórmula Ford 2000. Já em 1983, brilhou na Fórmula 3 inglesa, onde foi campeão, consolidando sua posição como um dos talentos mais promissores do automobilismo.

A temporada foi marcada por uma rivalidade acirrada com o inglês Martin Brundle, hoje comentarista de Fórmula 1 na televisão britânica. Senna começou o ano de 1983 com uma sequência impressionante de nove vitórias consecutivas, mas Brundle conseguiu reduzir a diferença ao longo do campeonato, levando a disputa pelo título para a corrida final, no circuito de Thruxton.

Para garantir a vitória, Senna recorreu a uma estratégia ousada. Sua equipe aplicou fitas adesivas nas entradas de ar do radiador do carro para aquecer o óleo mais rapidamente, permitindo que o motor atingisse sua temperatura ideal logo na primeira volta, em vez de após várias voltas. No entanto, a solução improvisada causou um problema: na sexta volta, o carro começou a superaquecer.

Durante a corrida, Senna afrouxou o cinto de segurança para alcançar e remover as fitas adesivas manualmente, tudo isso em meio à ação na pista. Ele revelou mais tarde que havia praticado a manobra por semanas, mas que executá-la em plena corrida, especialmente em uma chicana desafiadora, foi um dos momentos mais arriscados de sua carreira até então.

A estratégia deu resultado, e Senna venceu tanto a corrida quanto o campeonato.

Sua performance na Fórmula 3 reforçou a reputação de jovem prodígio que vinha construindo. Além de bater o recorde de vitórias da categoria — 12 em 20 corridas —, Senna atraiu a atenção de grandes equipes da Fórmula 1. Ele recebeu convites para testar carros da Toleman, McLaren, Brabham e Williams, aproximando-se ainda mais de seu objetivo maior: competir na principal categoria do automobilismo mundial.

4. A ‘vitória que escapou’ na chuva em Mônaco

O segundo lugar de Senna em Mônaco, dirigindo sua Toleman-Hart TG184, tornou-se um capítulo lendário entre os fãs da Fórmula 1. Em 1984, ele finalmente chegou à F1, mas não em um dos carros de ponta, pois não conseguiu vaga em nenhuma das principais equipes.

Sua estreia foi na modesta Toleman, uma equipe que até então não havia se destacado. No Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá, sua primeira corrida, Senna abandonou na oitava volta devido a uma falha no motor.

No entanto, foi na sexta etapa da temporada, o Grande Prêmio de Mônaco, que Senna viveu um dos momentos mais icônicos de sua carreira, consolidando sua reputação como o “rei da chuva” e o “rei de Mônaco”.

A corrida foi adiada por 45 minutos por conta de fortes chuvas. O túnel de Mônaco precisou ser limpo com um caminhão de bombeiros, pois estava escorregadio devido a óleo derramado em acidentes anteriores.

Com condições desafiadoras e uma pista traiçoeira, a prova teve vários incidentes. Senna largou em 13º e foi avançando posição por posição, ultrapassando até mesmo as Ferraris de René Arnoux e Michele Alboreto.

A liderança era de Alain Prost, da McLaren, mas Senna vinha diminuindo a diferença a cada volta. A corrida estava programada para 76 voltas, mas, na volta 29, Prost começou a sinalizar a necessidade de interromper a prova devido à intensidade da chuva.

Na 32ª volta, a corrida foi interrompida com uma bandeira vermelha. Prost, ao ver o sinal de parada do diretor de prova, parou sua McLaren pouco antes da linha de chegada. Nesse momento, Senna ultrapassou Prost e foi o primeiro a cruzar a linha. No entanto, Prost foi declarado vencedor, pois as regras determinavam que o vencedor seria o piloto que estivesse na frente na última volta completada antes da interrupção.

Essa decisão foi vista como polêmica. Muitos jornalistas argumentaram que Senna merecia a vitória e criticaram a interrupção da corrida. Com um carro inferior, Senna ainda assim fez a volta mais rápida da prova e mostrou estar muito perto de conquistar sua primeira vitória.

A vitória só aconteceria no ano seguinte, no Grande Prêmio de Estoril, já correndo pela Lotus, onde Senna novamente demonstrou sua habilidade em pistas molhadas, superando concorrentes em carros mais competitivos.

5. O incrível acidente em Mônaco

O “Rei de Mônaco” já havia vencido a prova de 1987 com a Lotus e ainda conquistaria o principado mais cinco vezes consecutivas, entre 1989 e 1993. Com essas vitórias, Ayrton Senna superou o britânico bicampeão mundial Graham Hill, que, com cinco triunfos em Mônaco, era conhecido como “Mister Mônaco”.

No entanto, em 1988, pilotando a McLaren, Senna protagonizou um de seus momentos mais marcantes e inesperados no circuito — um episódio que se tornou uma lenda na Fórmula 1.

Durante a classificação no sábado, Senna garantiu a pole position com uma performance impressionante. Sua volta foi 1,5 segundo mais rápida que a de seu principal rival, o companheiro de equipe Alain Prost, uma diferença surpreendente para os padrões de Mônaco.

No dia da corrida, o brasileiro disparou na liderança, chegando a abrir 55 segundos de vantagem sobre Prost em um circuito onde uma volta dura cerca de 1 minuto e 30 segundos. Parecia uma vitória fácil, mas Senna continuava forçando o ritmo, registrando voltas cada vez mais rápidas.

Tudo mudou na volta 67. Senna cometeu um erro e bateu sozinho na entrada do túnel. Após o acidente, ele saiu do carro e caminhou até seu apartamento, localizado a poucos metros dali. Abalado, não conversou com ninguém da equipe e permaneceu isolado até a noite, ignorando os telefonemas insistentes de amigos e colegas da McLaren.

A corrida ficou marcada como um exemplo da obsessão de Ayrton Senna por ser o mais rápido, mesmo quando a vitória parecia garantida. Com o abandono do brasileiro, Alain Prost venceu a prova.

Apesar do revés em Mônaco, 1988 foi um ano brilhante para Senna. Ele conquistou a pole position em 13 das 16 corridas, venceu oito delas e alcançou o tão sonhado primeiro título mundial na Fórmula 1.

6. A polêmica desclassificação no Japão que custou um título

A penúltima corrida da temporada de 1989, realizada no circuito de Suzuka, no Japão, é uma das mais emblemáticas e controversas da história da Fórmula 1, deixando uma marca indelével na carreira de Ayrton Senna.

Senna precisava vencer o Grande Prêmio do Japão para manter vivas as chances de conquistar o título mundial, que era liderado por seu principal rival e companheiro de equipe, Alain Prost. Durante a corrida, Prost assumia a liderança, mas era constantemente pressionado por Senna, que não dava trégua.

Na volta 47, Senna tentou uma ousada ultrapassagem na apertada entrada da última chicane do circuito. No entanto, nenhum dos dois pilotos cedeu espaço, resultando em uma colisão que tirou ambos da pista.

Prost abandonou seu carro, certo de que o acidente lhe asseguraria o título mundial. Senna, por outro lado, recusou-se a desistir. Com gestos insistentes, pediu ajuda aos fiscais da pista para empurrar seu carro de volta à prova e conseguiu retornar à corrida, determinado a continuar sua luta pelo campeonato.

Senna voltou aos boxes para trocar o bico danificado do carro e retornou à corrida. Nas voltas finais, mostrou sua habilidade ao ultrapassar o líder Alessandro Nannini e cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, aparentemente garantindo a vitória.

No entanto, a comemoração foi interrompida. Senna foi desclassificado sob a alegação de ter “cortado a chicane” após o acidente com Prost. Em vez de retornar à pista pelo ponto exato do incidente, Senna retomou a corrida já após a curva, o que motivou a punição.

Revoltado, Senna acusou o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o francês Jean-Marie Balestre, de favorecer deliberadamente seu compatriota Alain Prost na disputa pelo título.

Como consequência, além da desclassificação, Senna foi multado em US$ 100 mil e recebeu uma suspensão de seis meses, que, posteriormente, acabou sendo revogada.

7. A batida em Prost que garantiu o título com uma “mãozinha” de Piquet

No ano seguinte, o campeonato mundial voltou a ser decidido no Grande Prêmio do Japão de 1990, novamente colocando Ayrton Senna e Alain Prost como protagonistas. Desta vez, Prost corria pela Ferrari, enquanto Senna pilotava sua McLaren.

Senna chegou a Suzuka em vantagem: se Prost não pontuasse, o título seria do brasileiro.

Dias antes da prova, Senna solicitou à direção de prova que alterasse a posição de largada do pole position na pista. Tradicionalmente, o pole largava no lado “limpo” do asfalto, onde havia mais aderência, mas em alguns circuitos de 1990, incluindo Suzuka, a posição favorecia o lado “sujo”. Como Senna costumava conquistar a pole position, ele considerava a regra injusta. A direção de prova inicialmente aprovou a mudança, mas a decisão foi revertida por influência de Jean-Marie Balestre, presidente da FIA.

O tema gerou tensão durante uma reunião com os pilotos, recriada na série Senna. Durante a discussão, Nelson Piquet, que corria pela Benetton em 1990, apoiou Senna e criticou duramente a FIA, lembrando o episódio controverso de 1989, quando Senna foi desclassificado.

Logo na largada, na primeira curva, Senna e Prost colidiram, tirando ambos da corrida. A batida garantiu a Senna o título mundial, já que Prost não pontuou.

A atitude de Senna foi amplamente criticada. Anos depois, o brasileiro admitiu ter provocado a colisão como uma espécie de reparação pelo que considerava uma injustiça sofrida no ano anterior.

“O que ele fez é nojento”, declarou Prost após a corrida. “Não estou disposto a competir contra pessoas irresponsáveis que não têm medo de morrer.”

Senna, por sua vez, rebateu: “Não dou a mínima para o que ele diz. Ele tentou me destruir, mas nunca vai conseguir.”

8. A vitória histórica com apenas uma marcha em Interlagos

Em 1991, Ayrton Senna já era bicampeão mundial e um verdadeiro ídolo no Brasil, mas ainda não havia vencido o Grande Prêmio do Brasil.

Na corrida de Interlagos, Senna largou da pole position e rapidamente abriu uma boa vantagem sobre o segundo colocado, Nigel Mansell, da Williams. No entanto, o inglês começou a reduzir a diferença, e a ultrapassagem parecia iminente. Mas na volta 61, a sorte sorriu para Senna: o carro de Mansell quebrou, deixando-o fora da disputa a dez voltas do fim. Agora, a ameaça era o companheiro de equipe de Mansell, Ricardo Patrese.

Para complicar ainda mais, Senna começou a ter problemas com as marchas do carro e, no final da prova, só conseguia usar a sexta marcha. As últimas voltas foram um verdadeiro teste de resistência para o piloto, que enfrentou espasmos musculares devido ao esforço de controlar o carro com as marchas comprometidas.

Senna cruzou a linha de chegada com apenas 3 segundos de vantagem sobre Patrese e foi ovacionado pela torcida brasileira. As imagens de Senna, visivelmente exausto e com dificuldades para levantar o troféu no pódio de Interlagos, tornaram-se um dos momentos mais icônicos e emocionantes de toda sua carreira.

Dois fatos surpreendentes que a série não conta

Além dos episódios mencionados, há dois momentos na vida de Ayrton Senna que parecem inacreditáveis, mas são reais e não foram incluídos na série da Netflix sobre o piloto.

O primeiro foi uma paralisia facial que ameaçou sua carreira. No período em que estava deixando a Toleman para ingressar na Lotus em 1984, Senna começou a enfrentar um problema sério: o lado direito de seu rosto paralisou. Ele foi diagnosticado com mastoidite, uma infecção em um nervo localizado atrás da orelha, responsável por transmitir sinais ao cérebro para os movimentos faciais. Senna iniciou um tratamento com cortisona, mas, preocupado com possíveis efeitos colaterais a longo prazo, pediu para mudar a medicação. No entanto, foi forçado a retomar o uso de cortisona, pois não encontrava outra solução. O problema foi diminuindo ao longo de 1985, e Senna continuou sua carreira sem maiores traumas. Em algumas entrevistas da época, é possível ver o piloto com o lado direito do rosto paralisado.

Outro episódio que ficou de fora da série foi o Grande Prêmio da Europa de 1993, realizado no circuito de Donington Park, na Inglaterra. Essa corrida é lembrada como uma das mais memoráveis da carreira de Senna, principalmente pela “volta mais perfeita da Fórmula 1”, como muitos comentaristas até hoje chamam.

Em uma pista encharcada pela chuva, Senna largou em quarto lugar, mas perdeu uma posição na largada. No entanto, ainda na primeira volta, ele superou quatro pilotos — Michael Schumacher, Karl Wendlinger, Damon Hill e Alain Prost — e assumiu a liderança da corrida.

Senna também usou uma estratégia astuta que se tornou lendária entre os pilotos. Ele acreditava que poderia estabelecer a volta mais rápida da pista cortando caminho pelos boxes, já que, na época, não havia limite de velocidade para quem passasse por essa área. Senna alegou um problema de comunicação com a equipe e entrou nos boxes, encurtando sua volta em 200 metros e registrando o recorde da pista.

O momento mais icônico de Donington Park, no entanto, foi a primeira volta, que alguns comentaristas chamaram de “A Volta dos Deuses”. Essa performance consolidou de vez o reconhecimento mundial da incrível habilidade de Senna em pilotar em condições de pista molhada.

Gostou? Quer ver e saber mais sobre e carreira do grande ídolo e piloto brasileiro, Ayrton Senna, então não deixe de assistir a série Senna, que está disponível a partir de hoje (29/11), de forma exclusiva na Netflix.

A série acompanha desde o início de Senna no automobilismo, no kart, passando pela Fórmula Ford até o trágico acidente, já na Fórmula 1, no Grande Prêmio de San Marino, em 1994. A  produção, que contará com seis episódios, traz ainda nomes como o francês Matt Mella, como Alain Proust; Gabriel Louchard, como Galvão Bueno; Pâmela Tomé, como Xuxa; e Julia Foti, como Adriane Galisteu. Também estão presentes no elenco Alice Wegmann (Lilian de Vasconcellos), Camila Márdila (Viviane Senna), Hugo Bonemer (Nelson Piquet), Johannes Heinrichs (Niki Lauda), Marco Ricca (Milton da Silva), Suzana Ribeiro (Neide Senna), João Maestri (Rubens Barrichello), entre outros.

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